PROJEÇÃO
Governo Trump aposta em derrota de Lula ainda no 1º turno
Casa Branca acredita em vitória com larga margem de votos da direita nas eleições de 2026
Por Redação

O governo Trump vê como certa uma derrota do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano que vem, por larga margem de votos. Um interlocutor da Casa Branca, ouvido pelo colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, avalia que Lula pode até mesmo ficar fora do segundo turno da eleição presidencial, dado o desgaste apontado em pesquisas.
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Neste cenário, o governo americano acredita que uma eventual prisão de Jair Bolsonaro (PL) iria durar por pouco tempo. Isso porque o mandatário de direita que assumir o Brasil terá “apoio popular suficiente” para conceder indulto a Bolsonaro e, assim, tirá-lo do cárcere.
Condenado à inelegibilidade pelo TSE, Bolsonaro diz publicamente que reverterá a situação e será candidato à Presidência. A aliados, contudo, ite apoiar um candidato que se comprometa a anistiá-lo.
Sanções de Trump
O governo Trump estuda sancionar Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e outras autoridades brasileiras com a severa Lei Magnitsky, mas apesar disso, acha pouco provável que a Corte mude o curso do julgamento de Jair Bolsonaro.
Entre os nomes cogitados para sofrer a sanção estão o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o presidente do STF Luís Roberto Barroso e o decano do Tribunal, Gilmar Mendes.
A possibilidade de sancionar Moraes foi itida publicamente pela primeira vez pelo secretário de Estado Rubio durante uma audiência no Congresso dos EUA na última quarta-feira, 21.
No caso de Alexandre de Moraes, os bolsonaristas vinham tentando convencer o governo Trump de que várias decisões do ministro no Brasil afetaram cidadãos americanos nos EUA, como no caso da suspensão de perfis em redes sociais e na derrubada temporária do X, plataforma sediada no país e controlada por Elon Musk , assessor sênior de Trump na Casa Branca, em 2024.
A estratégia seria orquestrada em diferentes fases para tentar desgastar o Supremo e o Judiciário brasileiro para forçar um recuo por parte da Corte no julgamento contra Bolsonaro nas investigações da trama golpista, além de criar o ambiente para a aprovação do projeto que visa anistiar os envolvidos nos ataques do 8 de janeiro.
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