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TENSÃO

Agressão a motorista de app levanta debate 1x1523

Ataque de ageira a trabalhador de plataforma traz à tona discussão sobre direitos e deveres de lado a lado i1i44

Por Madson Souza

11/01/2025 - 6:20 h
Motorista de aplicativo, Anderson Nascimento afirma que um contato educado do ageiro ajuda no momento de pedir algo ao condutor
Motorista de aplicativo, Anderson Nascimento afirma que um contato educado do ageiro ajuda no momento de pedir algo ao condutor -

Se na grande maioria das vezes, ageiros e motoristas de transporte de aplicativo relatam experiências tranquilas, também é comum que ambos os lados já tenham vivido situações com algum nível de tensão ou conflito. O vídeo da ageira que insultou e agrediu um motorista de aplicativo, após ele se recusar a entrar na garagem de um condomínio, viralizou nas redes sociais na última terça, e trouxe à tona o debate sobre segurança e direitos de ageiros e motoristas.

A falta de conhecimento sobre as regras que regem essa relação é um dos fatores que facilita a existência dessas ocorrências. O caso citado é investigado pela Polícia Civil, após denúncia do condutor Luan Felipe Araújo. No vídeo, é possível ver que a médica Fedra Emanuela Aquino diz que o piloto deveria deixá-la na garagem do condomínio, porque estava usando joias caras, enquanto o motorista explica que não havia necessidade. A médica então tenta assumir o volante e agride fisicamente Luan.

A corrida aconteceu por meio da plataforma Uber, que não possui uma política de exigência de que os motoristas deixem os ageiros dentro dos condomínios ou garagens, conforme explica o presidente da Cooperativa Mista de Motorista e Mototaxistas por Aplicativo do Estado da Bahia (Coopmmap), Vinicius os.

“A gente não tem a obrigação de entrar no condomínio. A gente tem a obrigação de deixar o ageiro onde está determinada a localização final”.

Em nota, a Uber afirmou à reportagem de A TARDE que “lamenta o caso e considera inaceitável o uso de violência”. A empresa reforçou que a conta da usuária foi banida da plataforma e que foi disponibilizado ao motorista um canal de e psicológico da empresa. Ainda conforme o texto, “a Uber se coloca à disposição das autoridades competentes para colaborar com a investigação, nos termos da lei”.

Além disso, a advogada Natanna Almeida explica que a agressora pode ser responsabilizada civil e criminalmente pelo caso.

Defesa do consumidor

Os conflitos e tensões afligem de diferentes formas ambos os lados dessa relação. O Código de Defesa do Consumidor determina que o serviço contratado deve ocorrer de forma adequada e segura, mas a experiência da estudante de istração e relações internacionais, Mariana Luna, foi diferente. Ela lembra de quando um motorista de aplicativo aceitou uma corrida para levá-la ao bairro Engomadeira, perguntou o destino antes do início da corrida e, após uma parte do trajeto, disse que não iria finalizar o percurso pois o local era “perigoso”.

“Ele chamou eu e minha mãe de preguiçosas porque não queríamos andar até o endereço, nos xingou, gritou, e arrancou com o carro antes de sairmos completamente do veículo”, conta.

Depois da situação, Mariana denunciou o motorista na plataforma e recebeu reembolso da corrida, além de um e-mail da Uber informando que medidas seriam tomadas. Essa foi a única experiência negativa da estudante com os aplicativos de corrida.

Do outro lado da relação, o presidente da Coopmmap conta que é comum os ageiros esperarem que os motoristas realizem trabalhos que não são seus.

“Querem que a gente saia, carregue compras, coloque no carro, entre no condomínio. Se é uma situação diferenciada, um ageiro saindo do hospital, não temos problema em ajudar. Mas, no geral, falta bom senso aos ageiros”, comenta Vinicius os.

O motorista de aplicativo Anderson Nascimento explica que um contato educado dos ageiros ajuda ao pedir algo ao motorista. Na maior parte de suas experiências, o trabalho foi tranquilo, porém, Anderson diz que também já viveu situação de insegurança no carro.

“A corrida foi para um bairro que não é tão seguro, mas como estava no período do dia ainda, eu fui. Porém, reparei que ele não era a pessoa que solicitou a corrida. Comecei a indagá-lo sobre isso e ele fez ameaças, ligou para pessoas do bairro dizendo que estava em determinado carro e que se eu não o levasse iria acontecer algo comigo”, conta.

Foi então que Anderson desceu do carro e entrou em contato com a polícia, que resolveu a situação. “A insegurança foi muito grande, um momento de tensão”, afirma.

Vulnerabilidade

Os motoristas de aplicativos estão vulneráveis a essa e outras ocorrências. A Operação Rota Segura, do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), que teve início ontem, em Camaçari, busca combater os crimes de extorsão e roubo contra motoristas de aplicativo na região metropolitana. O objetivo da ação, que acontece por meio da 18ª Delegacia Territorial (DT/Camaçari) e das equipes do Departamento de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), é desarticular um grupo criminoso responsável por uma série de assaltos contra motoristas de aplicativo na Grande Salvador.

De acordo com as investigações, os criminosos solicitam corridas e, ao entrar no carro, dão início à ação. Os motoristas são ameaçados para fazer transferências bancárias, enquanto seus celulares e veículos são roubados. A operação conta com a ação de 15 policiais dedicados aos casos.

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