POLÍTICA
Zanin e Moraes aparecem em anotações de "agência de extermínio"
Integrantes do grupo foram presos, nesta quarta-feira, em operação da Polícia Federal
Por Redação

Os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), apareceram em anotações do grupo que cobrava até R$ 250 mil para monitorar e ass autoridades. Os integrantes da "agência de extermínio" foram presos, nesta quarta-feira, 28, em operação da Polícia Federal.
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De acordo com fontes ligadas à investigação do caso, a tabela de preços para o monitoramento das autoridades também previa o valor de R$ 150 mil se a vítima fosse senador e R$ 100 mil se a vítima fosse deputado.
A operação, autorizada por Zanin, também cumpriu mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.
A "Comando C4" (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos), a agência, era composta por civis e militares da ativa e da reserva.
Conforme apurações da CNN, a descoberta do grupo ocorreu no âmbito de uma investigação - que tramita em sigilo - sobre venda de sentenças por servidores do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Segundo a PF, o líder do esquema, o advogado Roberto Zampieri, foi morto a tiros no Mato Grosso por essa mesma organização.
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