CONSTRUÇÃO PARALISADA
“Buscando uma solução”, diz Rui após suspensão das obras da Fiol
Em entrevista para uma pool de rádios do Extremo Sul da Bahia, o ministro explicou o motivo da paralisação e garantiu que o problema será resolvido
Por Anderson Ramos

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, informou que o governo federal busca uma forma de retomar as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), entre as cidades de Caetité e Ilhéus. A obra foi suspensa após a BAMIN, empresa responsável pela construção, anunciar o rompimento do contrato com a construtora Prumo Engenharia, depois de um investimento de R$ 784 milhões.
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Em entrevista para uma pool de rádios do Extremo Sul da Bahia, na manhã desta quarta-feira, 2, o ministro explicou o motivo da paralisação e garantiu que o problema será resolvido já que é uma das prioridades do governo Lula.
“Esse trecho inicial de Ilhéus a Caetité está quase 80% pronto. Ele foi feito com uma concessão para a empresa fazer o porto, que foi a BAMIM Mineração, que é um investimento de um grupo do Cazaquistão com capital russo, que neste momento a por dificuldades por conta da guerra da Rússia. Nós estamos buscando uma solução econômica para esse projeto”, disse Rui.
“Temos um outro trecho que é de Caetité até o Rio São francisco que é uma obra pública feita pelo governo federal que está em andamento e temos a Fiol 3, que vai pegar da região do São Francisco até Goiás para encontrar com a Fico [Ferrovia de Integração Centro-Oeste]. Essa obra está no PAC e estamos tratando com muito carinho. Agora mesmo o presidente Lula vai até a China, em maio, e essa é uma das obras que nós estamos tratando com muita prioridade com investidores chineses e árabes para que tenhamos recurso internacional para concluir essa obra”, afirmou.
O trecho 1 da Fiol foi a primeira obra anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em julho de 2023. O projeto previa 537 quilômetros de extensão, ando por 19 municípios baianos. Na época, a BAMIN previu concluir essa etapa até 2027, mas Lula pediu celeridade nos trabalhos para que a entrega acontecesse em 2026, ano eleitoral.
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