QUASE 200%
Vereador questiona aumento na tarifa de bicicleta no ferryboat 635lm
André Fraga protocolou ofício para Agerba e Internacional Travessias cobrando explicações 4o4a42
Por Da Redação

Depois de o vereador e ouvidor-geral da Câmara Municipal de Salvador (CMS), vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB), cobrar explicações à Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), o também vereador André Fraga (PV) pediu explicações da estatal acerca do recente aumento de tarifas para ciclistas no sistema ferryboat.
Isso porque quem usa bicicleta para se locomover no sistema ferryboat vai ar a gastar quase 200% a mais com agem a partir desta quarta-feira, 8. O reajuste determinado pela Agência Estadual alterou o valor de ticket de R$ 13,4 para R$ 36,7, nos finais de semana, e R$ 9,60 para R$ 21, em dias úteis.
O vereador protocolou ofício para a Agerba e a Internacional Travessias, empresa que istra o sistema, cobrando explicações e a redução dos valores.
“O que vemos é que as bicicletas não são bem-vindas no ferryboat. Se fossem, a Agerba não iria fazer, de uma hora para outra, um aumento de quase 200% no valor da agem para esse tipo de modal. Enquanto isso, o ticket para carro subiu cerca de 2%”, denunciou o parlamentar. Os motoristas de carros pagavam R$ 58,50 entre segunda e sexta-feira, e R$ 82,90 nos finais de semana e feriado. Com o aumento, os valores ficarão R$ 59,80 e R$ 84,70.
Já os pedestres, que até esta terça pagavam R$ 6,50 na agem, entre segunda e sexta-feira, vão desembolsar R$ 6,60. Nos fins de semana, o valor a de R$ 8,40 para R$ 8,60.
“O certo era que os ageiros de bicicleta pudessem pagar o valor do usuário normal do sistema. Afinal, precisamos incentivar o uso de bicicletas e sua integração com os diferentes modais. Mas a Agerba e a Internacional Travessias vão na contramão dessa realidade”, disse Fraga.
Para o parlamentar, a decisão da agência provoca o incentivo ao transporte de carros, que emitem gases de efeito estufa e contribuem para as mudanças do clima.
“É esse o cenário que cria os eventos climáticos extremos que estamos vendo hoje no Rio Grande do Sul e podemos ver a qualquer momento em Salvador. O estado precisa valorizar a mobilidade sustentável e não o contrário”, denunciou.
Essa não é a primeira vez que a Agerba faz um aumento no valor da tarifa de bicicleta no ferryboat. Em 2019, a agem chegou a aumentar para R$ 21 também.
Na ocasião, os ciclistas fizeram uma série de protestos e, depois, houve uma redução de 50% no valor. A expectativa é que, caso o novo aumento não seja revisto, novos protestos ocorram.
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