REQUALIFICAÇÃO
Governo corre contra o tempo pra salvar o Mercado do Ogunjá
Petista indicou que pretende seguir o modelo da Ceasa do Rio Vermelho
Por Flávia Requião e Anderson Ramos

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) revelou planos de reformar o Mercado do Ogunjá. O equipamento está interditado por conta do risco de desabamento da estrutura no último final de semana.
Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, 4, o petista indicou que pretende seguir o modelo da Ceasa do Rio Vermelho, que foi totalmente requalificada há 11 anos.
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“Eu quero reformar, está no meu projeto a reforma. Não estava nos planos essa intervenção rápida, por conta do que aconteceu, mas nós não vamos deixar ninguém no risco. Se houve algum transtorno eu peço desculpas, mas eu quero me comprometer que, inclusive na hora correta, eu quero ir lá, eu vou enfrentar a situação para a gente poder resolver o problema, como fizemos na Ceasinha do Rio Vermelho", disse o governador.
"Queremos que aquele ponto também seja um ponto muito frequentado para quem for ali no final de semana e quiser se divertir com a família, para quem vai comprar e para quem vai vender”, projetou Jerônimo.
O gestor informou que uma reunião na tarde desta quarta vai definir as medidas que serão adotadas para agilizar a reabertura do estabelecimento, acolher os comerciantes que atuam no local e estão impedidos de trabalhar.
“Eu quero que a gente possa encontrar uma saída, muitas pessoas dependem daquele equipamento, eu sei disso, eu frequento ali. Estou indo agora para o gabinete na parte da tarde, e vou saber como foi a avaliação, inclusive com participação da área de engenharia, para saber o que a gente pode fazer”, afirmou o gestor.

Plano de ação
O Governo da Bahia anunciou na última sexta-feira, 30, a criação de um plano de ação emergencial para restabelecer o funcionamento do Mercado do Ogunjá. De acordo com nota oficial, o plano prevê escoramento de todos os pilares do imóvel como primeira etapa para uma possível liberação parcial do espaço ainda nesta semana. A medida tem caráter emergencial e será acompanhada por técnicos especializados que monitorarão a evolução da estrutura.
Além disso, o governo já estuda a instalação de uma estrutura provisória para funcionamento do mercado, em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), enquanto prepara um projeto de requalificação definitiva do equipamento público.
A interdição foi determinada após um relatório técnico preliminar apontar risco de colapso da estrutura, com deterioração de pilares metálicos, recalque na fundação, fissuras nas bases e presença de lençol freático. O laudo final deve ser concluído até o dia 10 de junho.
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