FIM DA ALIANÇA?
Bruno comenta insatisfação de Félix sobre aliança do PDT com União 2e5421
Presidente do PDT baiano publicou mensagem enigmática sobre rompimento com “alianças danosas” 4766h
Por Pevê Araújo e Eduardo Dias

Um dia após o presidente do PDT da Bahia, Félix Mendonça Jr. publicar nas redes sociais uma mensagem enigmática sobre a necessidade da sigla romper com o que chamou de “alianças danosas”, o prefeito Bruno Reis falou nesta quinta-feira, 4, se acredita que as falas foram direcionadas ao União Brasil e a possível filiação da vereadora de Lauro de Freitas, Débora Régis, ao seu partido.
“O PDT da Bahia vai continuar independente, defendendo seus ideais. Nunca nos curvaremos a outro partido. Então, vamos nos afastar de alianças que são danosas aos nossos ideais, do oportunismo de quem apenas quer usar o partido da educação, do trabalhador e do empreendedor”, publicou Félix.
“Não tem nada a ver com Salvador, essa é uma questão restrita a Lauro Freitas, é óbvio que à medida que se definir quem será o pré-candidato da oposição, caberá a este pré-candidato ou pré-candidata definir qual o partido que irá disputar. Essa decisão não caberá a mim ou a qualquer outro líder político. Caberá ao candidato ou a candidata definir qual sigla que poderá contribuir mais para sua vitória. Então, essas definições devem ocorrer nas próximas horas, mas não tenho dúvidas que, como ela venha a ocorrer, será uma decisão de quem vencer e ser escolhido e uma decisão restrita a Lauro de Freitas”, disse Bruno, durante entrega de dispositivo de tecnologia assistiva a professores e alunos cegos da Rede Municipal.
Bruno também comentou a citação do termo “partido de aluguel”, em que Félix alega que o PDT não se enquadrará a esse estereótipo, com a possível filiação de Débora ao União.
“Se vier a ter alguma mudança é por escolha do candidato. É óbvio que se a pessoa tomar a decisão de fazer qualquer mudança é por enxergar que essa mudança vai, sem sombra de dúvida, contribuir mais para a sua vitória. Então, a decisão é específica da pessoa, nós equilibramos os partidos da base, temos candidatos a prefeitos e a prefeitas nos mais diversos partidos que compõem a nossa aliança, tanto para mim como também para a ACM Neto, que foi o nosso candidato a governador".
"O importante é ser aliado nosso. Estar no partido A, B, C, D é indiferente. Está no União, está no PDT, no PSDB, no Republicanos, no PL, nos partidos que compõem a nossa aliança aqui em Salvador, está em qualquer cidade da Bahia, é a mesma coisa. Agora, também não pode determinar nem interferir nas decisões locais das pessoas. As pessoas podem enxergar que esse ou aquele partido é o melhor para vencer as eleições e depois governar. E isso independe da nossa vontade”.
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