A Tão esperada janela 2b3j54
Confira a coluna do jornalista Angelo Paz 6e441i

Uma das principais pautas do futebol, sem dúvidas, são as contratações. Pois bem, chegou mais um momento em que esta temática ocupará com muita força o ambiente do futebol brasileiro, que já ferve com a abertura da segunda janela de transferências da temporada. Embora os clubes tenham até o dia 02 de setembro para inscrever novos atletas, o mercado vive o seu momento de boom. Aos clubes com carências mais evidentes, como é o caso do Vitória, o período é visto como um incremento emergencial a ser feito no elenco.
Mas nem adianta o torcedor rubro-negro se empolgar demais, pois o clube já adiantou que não fará grandes investimentos para o restante do Brasileiro. A meta da diretoria é, sobretudo, trazer atletas de nível similar ao dos jogadores que têm atuado como titulares, permitindo assim que Thiago Carpini possa rodar o elenco. Em meio a muitas especulações, o Leão acertou a contratação do volante Ricardo Ryller, que estava no futebol saudita. Sem maiores referências sobre o potencial do jogador, a torcida aguarda a presença de Ryller nos jogos para avaliar a primeira investida rubro-negra da nova janela.
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Com a intenção de trazer mais quatro jogadores, sendo um centroavante, dois zagueiros e mais um atacante de beirada, o Vitória tem se movimentado no mercado. Conforme Carpini adiantou no início da semana, o Leão formalizou proposta para três jogadores (todos eles com o seu aval) e aguarda retorno. Enquanto cobra um desfecho rápido em relação as investidas, Carpini vai buscando escalar uma equipe competitiva diante das limitações do grupo.
Outra grande preocupação do clube, que investiu R$ 14,7 milhões na primeira janela e contratou 24 jogadores, é minimizar os erros, algo sempre bem complexo no futebol. Quando se contrata em atacado, como fez o Vitória no início do ano, a possibilidade de erro aumenta ainda mais. É o que aconteceu. Dos 24 contratados, cinco já deixaram o clube: Luiz Adriano, Luan, Zapata, Caio Dantas e Maycon Leite. A reestruturação do elenco ainda ou pela saída de atletas que até o título Baiano estavam nos planos, como o lateral Zeca e o atacante Matheus Gonçalves.

A repaginada no plantel também a pela implementação de algumas ideias previstas por Carpini. A primeira delas é ar a utilizar Janderson como centroavante, opção que não conseguiu colocar em prática com frequência até então em virtude da ausência de jogadores de beirada. Não custa reforçar que Osvaldo e Yuri Castilho se recuperam de lesão. Além disso, o treinador planeja utilizar o atacante Everaldo como uma espécie de reforço da janela. Recuperado de uma lesão muscular que o afastou dos gramados ainda no Estadual, o atacante voltou a entrar em campo no último domingo, contra o Criciúma.
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Para finalizar a reestruturação do elenco, foram incorporados três jogadores do clube que estavam emprestados ao Itabuna para a disputa da Série D: os atacantes Lawan e Luís Miguel, e o volante José Breno. Assim como me referi em relação ao volante Ryller, os rubro-negros aguardam para ver como estes atletas vão desempenhar em campo. Quem vier a chegar e jogar terá que se encaixar na filosofia de Carpini, que valoriza a dedicação coletiva. Foi graças a ela que Alerrandro se manteve na equipe mesmo após um jejum de 16 jogos. E de tanto se doar o camisa nove voltou a viver um bom momento pelo Vitória.
Além do elenco, o Vitória também ajustou o discurso, agora alinhado as limitações que tem. Se o papo no início do ano era a briga pela Sul-americana, o momento é de calçar a sandália da humildade e externar o compromisso pela permanência na Série A. Carpini até já deixou escapar que internamente mantém ambições maiores em conversa com os jogadores, mas não abre mão de ressaltar a permanência ao se comunicar com o torcedor e imprensa. Faz bem, pois o Vitória tem um dos orçamentos mais enxutos da elite. Logo, viver a realidade é manter uma relação sincera com o torcedor, que mais uma vez vem sendo um combustível extra para suprir as limitações técnicas da equipe.