O Papão seguiu tendência de mudanças no jornalismo
Jornalista e professora da UFRB, Hérica Lene analisa as transformaçoes na imprensa do início do século XX

Cleidiana Ramos
O início do século XX foi marcado por transformações na vida cotidiana. Foram realizadas intervenções urbanísticas em grandes cidades como o Rio de Janeiro e Salvador e o consumo na área do entretenimento mudou com o teatro dando cada vez mais espaço ao cinema. Os jornais e revistas começaram a se atualizar para acompanhar essas mudanças na forma e no conteúdo. Em janeiro de 1904 começou a circular, por exemplo, a revista O Papão.
Especializada em crítica literária, a revista tinha espaço para outras artes e foi produzida por um grupo de jovens. O seu diretor tinha apenas 17 anos. Era Ernesto Simões Filho, que oito anos depois fundou A TARDE. O Papão tinha como marca mais forte a linguagem baseada no humor. Tanto que em 2005, 2006 e 2007 foi a inspiração para a cobertura de Carnaval de A TARDE. O REC e a coluna A TARDE Memória desta semana trazem mais informações sobre O Papão, que completa 120 anos.
Confira as seções do REC que já está no ar.
Senta que Temos História- A jornalista, doutora em Comunicação e professora da UFRB, Hérica Lene analisa as transformações na linguagem, forma e conteúdo na imprensa brasileira e baiana a partir do início do século XX.
Mídia & Memória- Confira os registros sobre O Papão nas reportagens de A TARDE ao longo do tempo.
Cibercultura- Seção analisa o filme Chatô-O Rei do Brasil inspirado na biografia de Francisco de Assis Chateaubriand, o primeiro magnata de conglomerado de mídias no país, escrita por Fernando Morais.
Arena A TARDE- Veja a análise da reportagem publicada pelo caderno Cultural de A TARDE, em 2004, para celebrar o centenário de O Papão.
A TARDE Memória- Confira a chamada para a versão da coluna A TARDE Memória, que é publicada no jornal A TARDE.