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Série baseada em crime real que bombou na Netflix volta com mais ação

Esta produção foi Top 1 em 71 países e retorna com tiroteios e vilões humanos

Por Bianca Carneiro

03/06/2025 - 16:31 h
Esta é a primeira e mais cara série policial da Netflix no Brasil
Esta é a primeira e mais cara série policial da Netflix no Brasil -

Se tem um gênero amado pelo brasileiro nos filmes e séries é o policial, que disputa corações ao lado da comédia. Repletas de ação, mistério, investigações e reviravoltas, às vezes até com uma pitada de inspiração em fatos reais, esse tipo de narrativa conquistou o público nacional não apenas pelo ritmo acelerado, mas também pela capacidade de explorar dilemas humanos em meio ao combate ao crime, e gerou demandas de consumo e, claro, produção.

É nesse cenário que ‘DNA do Crime' se destaca, unindo realismo, emoção e muita adrenalina. Primeira e mais cara série policial da Netflix no Brasil, a produção tem como foco os crimes de fronteira, mais precisamente o domínio de cidades. A temporada um foi baseada em uma história real: o mega-assalto a uma empresa de transportes de valores em Ciudad del Este, no Paraguai, em 2017, com participação de uma facção criminosa. Na história, a polícia usa rastros de DNA para desvendar o caso.

A força da produção nacional se reflete no reconhecimento internacional. Fenômeno brasileiro da Netflix em 2023, DNA do Crime conquistou o topo do ranking de audiência em 71 países, incluindo o Brasil, consolidando-se como um dos maiores sucessos mundiais da plataforma.

O que esperar da segunda temporada de DNA do Crime?

Os protagonistas da série
Os protagonistas da série | Foto: Divulgação | Netflix

Nesta quarta-feira, 4, a série estreia a sua segunda temporada, abordando o crescimento da temida Quadrilha Fantasma, que ganha destaque ao mesmo tempo em que se torna alvo de uma caçada implacável pelas equipes da Polícia Federal. Protagonistas da trama, Thomás Aquino (Sem Alma), Maeve Jinkings (Suellen), Rômulo Braga (Benicio) e Alex Nader (Isaac) são unânimes: os novos episódios estão ainda mais eletrizantes.

Se na primeira temporada Suelen e Benício viviam em constante atrito - ela, metódica, ele, impulsivo -, agora os dois agentes demonstram uma cumplicidade ainda maior. “É quase como se houvesse um espelhamento”, conta Maeve. “Você começa a perceber as diferenças invertidas, o que não deixa de ser uma uma simbiose”. Rômulo destaca o amadurecimento de Benício: “Ele volta um pouco mais resignado, eu arriscaria dizer analisado, talvez, e um pouco mais leve. Mas também, eu acho que ele também a por um ciclo de novo reconhecimento. No final de tudo, no último episódio, eu acho que ele entende uma coisa grande dentro dele”.

Maeve refletiu sobre as possibilidades do formato seriado e o prazer em revisitar um mesmo personagem sob novas perspectivas. “Acho que o grande barato de você fazer série é a chance de explorar muitos campos de um mesmo personagem. Isso é fascinante, de fazer série, você poder retornar a essa mesma figura, a essa personalidade, num recorte diferente da vida dessa pessoa, ou seja, é uma nova curva, mas é a mesma pessoa”.

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Série policial tem cenas de tirar o fôlego e preparação intensa

Esta é a primeira e mais cara série policial da Netflix no Brasil
Esta é a primeira e mais cara série policial da Netflix no Brasil | Foto: Divulgação | Alexandre Schneider

A nova temporada se equilibra entre tiroteios, perseguições, explosões e dilemas pessoais. Suelen precisa assumir uma posição de liderança, enquanto Benício enfrenta o desafio de se reconectar com o filho adolescente. “Esses personagens são atravessados por questões reais. Não são super-heróis”, diz Rômulo.

Do lado oposto da lei, os vilões (será?) ganham profundidade. Intérprete do temido Sem Alma, Thomás Aquino diz que a série evita caricaturas ao mostrar que até um criminoso pode ser transformado pela notícia de uma gravidez ou por vínculos familiares. “Todo ser humano tem alguma coisa de humanidade ali dentro porque ele nasce um bebê. Ninguém nasce escolhendo ser um bandido, roubar ou matar. Acho que as oportunidades sociais, às vezes, são muito injustas”, reflete.

Alex Nader, que vive Isaac, líder da Quadrilha Fantasma, concorda: “Existe um estereótipo do que é ser bandido, do que é ser um criminoso, e no fundo, são todas pessoas, que, com todas as suas questões individuais [...] O próprio roteiro humaniza esses personagens”. O ator, inclusive, diz que o seu personagem teve uma evolução significativa. “Na primeira temporada ele era só ação. Agora ganhou camadas, uma trajetória mais densa. Dá para se identificar".

DNA do Crime conta com consultoria de ex-detentos e cenas realistas

O ator Thomás Aquino, o Sem Alma
O ator Thomás Aquino, o Sem Alma | Foto: Divulgação | Netflix

Para ter autenticidade, o elenco contou com consultoria de egressos do sistema penal e de profissionais ligados à segurança pública. Conforme constatado pela reportagem, que teve o aos três primeiros episódios, a preparação física intensa, o uso de dublês e uma direção que aposta no realismo tornam cada cena mais verossímil.

Aquino revela: “Construíram túnel, banco, casarão. Isso dá mais verdade à nossa atuação”. Já Alex vibra com a ação: “Explosão, capotagem, helicóptero, tiroteio… É uma adrenalina. Tem cena que eu pensava: ‘Cara, eu tô mesmo fazendo isso?’”

“Eu venho fazendo muita coisa policial há um tempo, então, adoro correr, voar, pular, capotar. Acho que o mais bacana do DNA é que a gente às vezes consegue juntar tudo isso numa cena só. Explosão, capotagem, helicóptero, tiroteio, adrenalina, 300 pessoas ao mesmo tempo, 500 pessoas do lado de fora trabalhando. É isso, uma adrenalina”, completa Nader.

Mas além da ação em si, DNA do Crime investe também em drama para retratar o lado dos criminosos. “A série vem com muito mais tiro, porrada e bomba. Tem muito mais cenas de ação, uma dramaturgia construída de forma impecável. Acho que o público vai ver uma segunda temporada em crescimento em relação à primeira. E o que eu acho bacana é que, além da ação, tem drama também. Ela se conecta mais com os personagens”, finaliza Thomás.

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