BAHIA
Promotor detalha megaoperação no Conjunto Penal de Feira de Santana 5q5q4l
Ação visa interromper a comunicação entre criminosos dentro e fora da prisão 3m4i6
Por Victoria Isabel

Na manhã desta segunda-feira, 21, uma megaoperação foi iniciada no Conjunto Penal de Feira de Santana (FS), a maior unidade prisional da Bahia, com o objetivo de interromper a comunicação entre criminosos dentro e fora da prisão. Em entrevista ao portal A TARDE, o promotor do Ministério Público da Bahia (MP-BA) Edmundo Reis explicou como o esquema de comunicação ocorre.
“As formas mais comuns são através de recados de visitantes e celulares que entram ilegalmente no presídio. Durante a operação, celas serão revistadas e todo tipo de comunicação será contabilizado e apreendido”. Além disso, a ação visa localizar armas e drogas.
Leia mais 4h2s53
>> Megaoperação é deflagrada no Conjunto Penal de Feira de Santana
>> Líder do BDM usava advogados para se comunicar com facção de dentro do presídio
Em relação às medidas a serem tomadas contra os envolvidos, o promotor destacou que isso pode resultar em procedimentos istrativos ou disciplinares, como transferências ou investigações pela Polícia Civil, com a possibilidade de novas penas, dependendo das provas materiais.
“Obviamente cada caso é um caso e vai depender das provas e do material apreendido durante a operação”, destacou.
Edmundo também confirmou a presença de facções criminosas, embora não tenha especificado quais ou quantas, ressaltando que a unidade, com cerca de 1.950 presos em 11 pavilhões, abriga detentos de diversas localidades, destacando que o tráfico de drogas é, de fato, controlado por essas facções.
Segundo a unidade, a operação busca fortalecer a segurança pública e a integridade do sistema prisional, garantindo maior controle sobre os internos e contribuindo para a redução das atividades criminosas que possam ter origem no interior das Unidades Prisionais. A ação recebeu o nome de "Angerona" em referência à deusa do silêncio.
A operação conta com a atuação de mais de 250 policiais e é coordenada na Seap pela Superintendência de Gestão Prisional (SGP), com a atuação do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (CMEP), a Coordenação de Monitoramento e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP) e Policiais Penais Ordinários.
Compartilhe essa notícia com seus amigos 476za
Siga nossas redes