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ASSÉDIO

'Eu era trancada': seminário debate assédio na Polícia Civil da Bahia 1i4z1m

O tema foi discutido na manhã desta quinta-feira, 15, na sede da corporação, no bairro de Itapuã. 27m3a

Por Leo Moreira

15/08/2024 - 15:42 h
Imagem ilustrativa da imagem 'Eu era trancada': seminário debate assédio na Polícia Civil da Bahia
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"Assédio moral, perseguições, retaliações, remoções indevidas. Tudo que você imaginar. Eu era trancada na sala pela minha coordenadora para ela falar o que bem entendesse." Este foi um relato da delegada Marley Reis, que viveu o terror do assédio dentro da corporação da Polícia Civil em 2019. O tema foi discutido na manhã desta quinta-feira, 15, durante o "I Seminário Policiais Seguras: Enfrentamento e o Combate ao Assédio Moral e Sexual no Ambiente da Polícia Civil da Bahia", na sede da corporação, no bairro de Itapuã.

Delegada Marley Reis
Delegada Marley Reis | Foto: Leo Moreira

O evento contou com a participação da advogada Jeane Santos, representantes do MPT, DPE, PGE, TRT, Planserv, Demep, OAB, PC-BA e secretários de Estado e Sindpoc.

"Hoje, nós do sindicato temos a honra e o prazer de estar furando essa bolha, na verdade, de promover esse evento de enfrentamento e combate ao assédio moral e sexual e ao abuso de autoridade dentro da Polícia Civil", destacou a secretária-geral do Sindpoc, Luciene Rodrigues, ao Portal A TARDE.

Luciene Rodrigues - secretária-geral do Sindpoc
Luciene Rodrigues - secretária-geral do Sindpoc | Foto: Leo Moreira

Escrivã na Polícia Civil, Rodrigues salienta a importância de identificar e denunciar os casos que acontecem dentro da corporação. "Infelizmente, não é só dentro da Polícia Civil; nós estamos fazendo com relação à nossa casa, mas, como vocês podem ver, hoje há várias outras forças de segurança que estão vindo sensíveis à causa e sabem e nos dizem que também nas suas forças existe o assédio."

Ela ainda orienta sobre como identificar um assédio. "O assédio é aquele ato que vem se repetindo mais de uma vez, três, quatro, cinco vezes, com aquele mesmo servidor ou com vários servidores, porque existe o assédio coletivo. Nós tivemos um caso desse aqui também. Então, assim, a gente vai, identifica."

identificar, um dos principais caminhos é procurar um sindicato. "Lá, nós acolhemos e, se há necessidade, encaminhamos ao departamento médico, porque já chega muito fragilizada, seja homem ou mulher, na maioria mulheres, e aí nós encaminhamos ao departamento médico, mas não deixamos de tomar as medidas istrativas e criminais."

Desde o início da contagem de casos, em 2018, o sindicato já registrou 20 ocorrências relacionadas a assédios dentro da corporação da Polícia Civil.

"O assédio hoje tem diversos aspectos: assédio moral, assédio sexual, assédio digital, assédio processual. Então, nós temos aí um tema muito caro, extremamente importante para todas as relações de trabalho, onde as pesquisas já mostram a mulher em sua maioria e, majoritariamente, nós temos o assédio aplicado contra a mulher", explicou o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia.

Christianne Gurgel, vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia.
Christianne Gurgel, vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia. | Foto: Leo Moreira

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