Banco de Sangue de Salvador à espera de novos doadores 3h2f1b

Aberto de segunda a domingo, inclusive nos feriados, o Banco de Sangue de Salvador está à espera de doadores de sangue, medula e plaquetas, mesmo hoje, dia 2 de novembro. A busca é por qualquer tipo de sangue, assim como por doadores de plaquetas e medula. Já estamos no finalzinho do feriado, e existe forma melhor de fechar o feriadão com chave de ouro do que com uma boa ação?

“Doar sangue é um ato de solidariedade humana e o incentivo é para todos. O sangue doado atende tanto paciente de tratamento mais longos, quanto os temporários, que aumentam ainda mais durante os feriados e períodos de festas, como Carnaval, já que o número de acidentes cresce, assim como a demanda por sangue”, explica Érica Santana, captadora de doadores do Hospital São Rafael (HSR).

O Banco de Sangue de Salvador no HSR faz parte do Grupo GSH - que está presente em outros estados, e atende ainda outros cinco hospitais em Salvador: Cardiopulmonar, Aliança, Santo Amaro, Aeroporto e ProHope. E por estarem espalhados por todo o país, quando um hospital em Salvador, por exemplo, está em falta de algum tipo sanguíneo, um hospital do Rio de Janeiro pode enviar caso tenha em estoque.

“Isso também vale para famílias que moram longe e tem um parente precisando de sangue, fazemos o deslocamento desse sangue entre os hospitais do grupo. E sempre gostamos de lembrar que funcionamos de segunda a domingo, mesmo nos feriados, das 7h às 18h. A doação é rápida, dura em média 40 minutos e você pode salvar até quatro vidas”, explica Santana.

O vigilante Ricardo Lessa já é doador a mais de 15 anos, sangue e plaqueta, mas atualmente doa apenas plaqueta. Todos os meses. “Eu gosto de ajudar e já doava antes de perder um avô e uma prima para o câncer. Depois disso eu só intensifiquei minhas doações. Mas sempre digo que as pessoas não devem esperar que algo aconteça com algum conhecido ou com sua família para resolver começar a doar sangue, doe hoje”, alerta.

O uso mais comum para os sangues doados é a reposição de cirurgia e as emergências de acidentes, mas também é muito usado com pacientes oncológicos em geral, principalmente leucemia e linfoma.

Todos os tipos de sangue são mais que bem-vindos, afirma a captadora Érica Santana, assim como plaquetas e medulas. Mas o tipo O-, o sangue universal, é o mais procurado, por ele conseguir atender a pacientes com qualquer outro tipo de sangue. “O O- é especialmente importante em casos emergenciais, onde a transfusão precisa ser feita as pressas e não há tempo para fazer o teste de tipo sanguíneo”, explica Santana.