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REFINARIA LANDULPHO ALVES

Baixa atuação operacional da Rlam pode afetar recompra, aponta FUP 4b254j

Processamento de petróleo da refinaria caiu para 200 mil barris por dia, em comparação com os 300 mil barris diários anteriormente registrado 4y4c5x

Por Da Redação

02/09/2024 - 16:55 h | Atualizada em 02/09/2024 - 18:48
Imagem ilustrativa da imagem Baixa atuação operacional da Rlam pode afetar recompra, aponta FUP
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A Refinaria de Mataripe, anteriormente conhecida como Refinaria Landulpho Alves (Rlam), e privatizada em 2021, está apresentando resultados operacionais bem abaixo dos níveis anteriores à venda.

Dados do Departamento Econômico da Federação Única dos Petroleiros (FUP) revelam que a capacidade de processamento de petróleo da refinaria caiu para 200 mil barris por dia, em comparação aos 300 mil barris diários processados antes da privatização. O Fator de Utilização Total (FUT) da unidade, sob a gestão do grupo Acelen, do fundo árabe Mubadala, é de apenas 67%, muito abaixo do FUT médio de 93% registrado nas refinarias da Petrobrás.

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Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP, afirma que essas informações "refletem a realidade de produção da refinaria" e devem servir de base para os cálculos sobre valor e condições de recompra da empresa pela Petrobrás, cujas negociações estão em curso.

"O fraco desempenho operacional da refinaria aliado ao monopólio regional privado da Acelen, que pratica o segundo preço de combustíveis mais elevado do país - só perde para a também privatizada refinaria do Amazonas -, mostram que o fundo Mubadala Capital jamais deveria ter entrado na Rlam", afirma Bacelar.

Atento ao processo de recompra da refinaria baiana, ele ressalta que a Rlam e seus ativos logísticos foram vendidos por um valor abaixo do mercado, US$ 1,65 bilhão, o que deve ser considerado nas futuras negociações de compra e venda.

Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP
Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP | Foto: Rafaela Araújo/Ag. A TARDE

"Tivemos, na Bahia, desabastecimento de derivados de petróleo, sobretudo de GLP (gás de cozinha), por barbeiragens operacionais da Acelen, e de óleo combustível, porque a empresa exportou toda a produção para abastecimento de navios (óleo bunker)", ressalta o dirigente da FUP.

Bacelar aponta ainda fatores políticos: "O fundo Mubadala não acreditou na vitória eleitoral do presidente Lula e tampouco no fim das privatizações das refinarias e na extinção da política de Preço de Paridade de Importação (PPI), que levou à redução dos preços dos combustíveis praticados pela Petrobrás, pressionando para baixo os preços da Acelen, principalmente em função da refinarias Abreu e Lima (PE) e Gabriel os (Regap-MG). Além disso, a Acelen está tendo problemas com a compra de petróleo: ou ela está trazendo o produto importado dos países árabes ou comprando petróleo a preço internacional da própria Petrobrás".

Diante desse cenário, Bacelar acredita que "quem deve estar ansioso para vender a refinaria da Bahia é o próprio fundo Mubadala, porque está perdendo muito dinheiro, pois fez um negócio mal feito, sem avaliar a conjuntura política nacional, e açodado pela ânsia do governo ado em privatização".

Em resposta ao Portal A TARDE, a Acelen afirma que "a carga de processamento de petróleo da Refinaria de Mataripe é em média de 250 mil barris/dia, o que corresponde a cerca de 83% de utilização. Em 2021, a média era de 65%".

"A companhia esclarece que quando assumiu a gestão da refinaria, a carga máxima variava entre 200 a 220 mil barris/dia", acrescenta.

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