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“MADELEINE À PARIS”

Filme sobre artista baiano encerra Festival do Cinema em Paris 231ev

“Madeleine à Paris” conta a história do baiano Robertinho Chaves, que há três décadas vive na Europa 4l6y3m

Por Da Redação

01/04/2024 - 13:52 h
Pré-estreia mundial nesta terça-feira, 1, na 26ª edição do Festival do Cinema Brasileiro de Paris
Pré-estreia mundial nesta terça-feira, 1, na 26ª edição do Festival do Cinema Brasileiro de Paris -

Nascido em Santo Amaro da Purificação, recôncavo baiano, o multiartista queer Roberto Chaves, conhecido como Robertinho, é o protagonista do filme “Madeleine à Paris”, de Liliane Mutti. O longa terá sua pré-estreia mundial nesta terça-feira, 1, na 26ª edição do Festival do Cinema Brasileiro de Paris.

>>> Festival de Cinema leva produções brasileiras a Paris

“Madeleine à Paris” mostra as dificuldades e conquistas de um imigrante latino, o Robertinho, na Europa, onde ele vive e trabalha há três décadas. “Ver minha própria vida nesse filme foi emocionante, uma redescoberta, onde revivi momentos do ado que me trouxeram até aqui. É muito gratificante ver os desafios e prazeres de tudo que ei, uma experiência mágica poder contar isso em um filme”, destacou ele.

O artista, que foi convidado para ir à Paris pela primeira vez quando ainda era office boy no gabinete do então vereador de Salvador, Gilberto Gil, é o idealizador da mais importante tradição afro-brasileira na Europa, a “Lavagem de Madeleine”, que, há mais de duas décadas é símbolo da cultura brasileira no país.

O cortejo da “Lavagem de Madeleine” acontece há 22 anos em Paris, inspirado na Lavagem do Senhor do Bonfim e abre o calendário do verão europeu. A festividade começa na Praça da República de Paris e vai até a Igreja da Madeleine, onde lava-se as escadarias da igreja.

A celebração reúne a cada ano cerca de 60 mil pessoas, seguindo o trio-elétrico puxado por Carlinhos Brown e Roberto Chaves. ses, brasileiras e brasileiros, pessoas de diferentes nacionalidades, misturam-se nas ruas da capital sa dançando ao ritmo dos atabaques.

No filme, Robertinho surge como um orixá do cortejo da Lavagem e à noite, em outra faceta, com sua fantasia e performance de arlequim, no Cabaré Paradis Latin, onde começou a trabalhar há 33 anos. Em um sincretismo rítmico, particular e singular, ele circula entre o tradicional catolicismo francês e sua origem de Axé, do recôncavo baiano, de quem cresceu sob a guarda e benção de Dona Canô, mãe de Caetano Veloso e Maria Bethânia.

Entre uma edição da Lavagem e outra, ele viaja ao Brasil em busca de suas raízes familiares e espirituais. Suas vivências entre os dois países, entre o masculino e o feminino, o sagrado e o profano, fazem do filme um profundo mergulho em busca da sua identidade.

“Madeleine à Paris é um road movie afro-queer entre Paris e Santo Amaro da Purificação, na Bahia”, conta Liliane Mutti, que coloca as duas cidades em diálogo no seu filme. “Essas duas cidades aparentemente tão opostas, são co-protagonistas do longa. Viajar por Paris no olhar desse imigrante ou pelo interior da Bahia na sua volta às raízes, nos dá a dimensão de como o mundo é diverso e de que a arte carrega a potência de romper fronteiras e inventar novos mundos possíveis”, destaca Liliane, que também aposta que esse é um filme pós-colonial: “a festa também é lugar de luta”.

“Madeleine à Paris” faz sua pré-estreia mundial nesta terça, às 20h45, no Cinema L’Arlequin, localizado no 6ème arrondissement de Paris, encerrando a 26ª edição do tradicional Festival do Cinema Brasileiro de Paris. No festival estarão presentes Liliane Mutti e Robertinho. O ator Vicent Cassel e a apresentadora Cristina Cordula, padrinho e a madrinha da Lavagem da Madeleine, também são esperados para a pré-estreia do filme.

O filme está previsto para chegar às telas dos cinemas em 2024, com distribuição da Bretz Filmes (BR). A obra é uma realização da produtora baiana Toca Filmes, com produção associada na França de François Combin (Urubu Filmes). O longa tem direção de fotografia de Daniel Zarvos, que também assina a produção executiva, narração do ator francês Christopher Ecobichon.

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